De porta em porta e o carro ia enchendo. As meninas do trabalho as encontrariam na porta da boate. Um lugarzinho bem comum entre elas. Separadas ou não, elas sempre acabavam indo pra lá.
Na fila, bastante gente bonita. Moços simpáticos, meninas elegantes e o som que vinha de dentro as deixavam ainda mais eufóricas. E na porta da bilheteria elas recebem a surpresa de que mulher beberia até 1h da manhã sem pagar nada. Aquilo era magnífico! Ela sorria por fora, mas gargalhava por dentro. Aquela noite seria A noite!
Primeiros passos que deram foram direcionados ao balcão.
- Uma dose de tequila, garçom, por favor!
- Duas!
- Três!
- Não, uma para cada. Cinco doses, obrigada!
E papeavam enquanto o garçom preparava suas doses.
Ela se sentia tão bem. Tão feliz. E o seu vestidinho fazia sucesso. Todos a olhavam com aquele olhar de “parabéns, você está linda!”.
Noite adentro. Bebida também adentro e lá estavam elas. Cada uma mais alegre do que a outra. Elas gostavam de tequila.
Ela já não sabia o que fazia mais. Sua prima havia ido embora. Estava com dor de cabeça. As colegas de estágio estavam sentadas no barzinho que tinha dentro mesmo da boate conversando com dois rapazes e outra amiga delas. Sua melhor amiga estava do seu lado, sempre! Conversando com um rapaz. Ela ia beijar, tinha certeza disso!
E o cara do seu lado insistia em servi-la, mas não, ela não aceitava. Claro!
E o papo foi ficando bom e ela foi adquirindo confiança. E o tempo ia passando e ela não via o quanto a tequila te fazia bem. A essa altura a bebida já passaria a ser cobrada em sua comanda. E como uma gentileza tremenda, ele se oferece a pagar. Ela se sente envergonhada. Insiste, mas ele não desistiu.
E na hora de ir embora, todas divididas. Cada uma para um canto. Todas com sorte! As que passaram a noite conversando no barzinho seriam levadas pelos seus respectivos companheiros. Duas pessoas com caráter invejável. Desejável. Estavam em boas mãos. Eles as deixaram na porta do condomínio das duas e foram embora.
A sua melhor amiga, a que ela tinha certeza que beijaria o cara, havia ido embora de táxi. Ela imaginava, afinal, ela não estava mais ao seu lado. Como sempre!
Não percebeu quando já estava na fila para pagar a conta. Seu dinheiro nem se mexeu. Intacto. Fato. Claro, com aquela companhia, né?
Rumo ao seu carro e sem nem entender ela estava sentada no banco do passageiro. Ele, lindo e inteligente, de motorista. Sua simpatia a convencia de que ela estava em boas mãos.
Sua noite foi um sucesso! Seu vestidinho arrasou! Valeu a pena ter o procurado tanto.
Ela só ria. Tudo que ele falava ela ria. Tudo que ele fazia, ela ria. E até mesmo tudo que ele pensava, ela ria! Ela arriscava dizer alguns de seus pensamentos. Estava uma cena leve e engraçada. Tranqüila e agradável. Para ele e ela, claro!
O carro foi estacionado e ela nem se dava conta de onde estava. Foi deixada em uma cama. Sentia-se uma princesa. Confortável aquele lugar. Um ambiente bastante agradável. Ainda mais com aquela música romântica ao fundo depois de uma balada daquelas.
Era tudo que ela precisava. Um pouco de tequila, uma companhia bacana, um lugar agradabilíssimo e um som que a acalmasse.
(ana lívia)
Muito bom!
ResponderExcluirEstava com saudades de passar por aqui... Estou sem tempo :/ Desculpe a minha ausência!
Um beijão
Bah o final promete!! E serio, nao é brincadeira, a ultima vez q um amigo meu falou com uma guria e ela só ria, tipo: Ela só ria. Tudo que ele falava ela ria. Tudo que ele fazia, ela ria. E até mesmo tudo que ele pensava, ela ria! -> A guria era surda e muda :P Fomos descobrir isso por uma amiga dela hehehe
ResponderExcluirBjss to esperando a finaleira entao :D
ana ana!! curiosidade pra ler o final!!! vou ler direto hahaha ficou um interlúdio muito bom :] mas, já tenho minhas suposições sobre o fim.. tomara que não seja tão ''trágico'' como estou pensando! tá tudo bom demais pra ser verdade rs e esse ''vestidinho''? tem alguma coisa nele rs
ResponderExcluirmuito bom seu texto. agora, deixa eu ler a terceira parte, tá?! hahaha
bjs