Um pouco surpresa com o que essa vida cheia de contradições tem me proporcionado. Com ela, aprendi que a todo instante tem-se uma nova descoberta, um novo aprendizado, um novo sorriso ou uma pessoa nova para marcar, como aqueles brasões que marcam o gado, sabe?
E dentre tantas, acredito que a minha maior descoberta foi a de ser mãe. Descobri que adolescência perderia o real sentido da palavra e passaria a ser sinônimo de responsa, de cuidado, de entrega.
Mãe...
Mãe que acolhe, mãe que cuida, mãe que sofre e chora, mãe que sofre e segura a lágrima, mãe que brinca, mãe que falha, mãe que pede perdão, mãe que come, mãe que masca chiclete, mãe que dança desengonçado, mãe que vira noite em fila de hospital, mãe que fica tardes em fila de parque de diversões, mãe que entende o olhar de uma criança carente e inocente, mãe que atende a pedidos mesmo sem poder, mãe que não atende a pedido para seguir o complexo processo de "ensinar".
E é a cada noite de insônia que eu descubro um pouco mais de mim mesma. Um pouco mais de uma pessoa que vai enfrentar mundos e fundos para superar qualquer desafio em busca de dar o máximo de amor e carinho a esse "serzinho" que a completa, a esse excesso de maturidade amontoados em 7 anos de vida, à sua metade.
E é por essa metade que me dobrarei para ser, pelo menos, metade do que ela representa na minha vida!
(ana lívia)
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